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PELOS FRUTOS
Por seus frutos os conhecereis... Jesus
(MATEUS, 7:16)
Nem pelo tamanho.
Nem pela configuração.
Nem pelas ramagens.
Nem pela imponência da copa.
Nem pelos rebentos verdes.
Nem pelas pontas ressequidas.
Nem pelo aspecto brilhante.
Nem pela apresentação desagradável.
Nem pela antiguidade do tronco.
Nem pela fragilidade das folhas.
Nem pela casca rústica ou delicada.
Nem pelas flores perfumadas ou inodoras.
Nem pelo aroma atraente.
Nem pelas emanações repulsivas.
Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências
exteriores, mas sim pelos frutos, peja utilidade, pela produção.
Assim também nosso espírito em plena jornada...
Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho
de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme
de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de
passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela
importância de nosso concurso no bem geral.
- "Pelos frutos os conhecereis" - disse o Mestre.
-
"Pelas nossas ações seremos conhecidos" - repetiremos nós.
NOSSA REFLEXÃO
Não importa o
que falamos, ou que escrevemos, somos o que fazemos. Nossas ações são nosso
cartão de entrada em qualquer parte. Lembro da passagem evangélica em que Jesus
conta da separação dos homens no juízo final. Então, o Cristo lembra que
estariam à sua direita só aqueles que tinham sido caridosos com os semelhantes.
As exterioridades não adiantariam para sentar à direita do Senhor[1]. O Mestre que veio para os
doentes, também queria que todos nós, enquanto estivéssemos encarnados, cuidando de
sua própria evolução, cuidássemos também da dos irmãos. Ele também nos asseverou
que “Nem todos aqueles que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no Reino dos Céus”,
significando que as nossas superficialidades como cristãos, praticando rotinas
religiosas não nos credenciam a entrar nos Reino de Deus[2].
Que sejamos
árvores que dê bons frutos.
Domício.
Ps.: Sendo, hoje, o Dia dos Pais, gratos
por estarmos encarnados, de ter convivido com um pai exemplar, deixo minha
homenagem a ele que não sei se já retornou ao nosso convívio. Que Deus o
abençoe.
AO MEU PAI,
MINHA ETERNA GRATIDÃO
L. ANGEL 08/06/2010
Pai, Espírito que nem sempre respeitei,
Nessa vida em que me foste a ponte,
Onde te encontras, me conte.
Ouvir-te, hoje,
seria bom, eu sei.
Fostes exemplo de retidão,
Respeito e bondade.
Decerto, não eras perfeito, em moralidade,
Mas foste
objeto de minha admiração.
Que possamos logo mais
Gozarmos de outra privacidade,
Seja na Terra
ou na erraticidade.
Com certeza seremos filho-pai-irmão,
Num clima de eterna gratidão,
Sintonizados com o Pai que decerto amais.
[1] Mateus (25:31 – 46). Vide interpretação
de A. Kardec in O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 15, Item 3.
[2] Mateus (7:21 – 23). Vide interpretação
de A. Kardec in O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 18, Item 9.
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