domingo, 13 de agosto de 2017

PELOS FRUTOS

7
PELOS FRUTOS
                  Por seus frutos os conhecereis... Jesus
(MATEUS, 7:16)
Nem pelo tamanho.
Nem pela configuração.
Nem pelas ramagens.
Nem pela imponência da copa.
Nem pelos rebentos verdes.
Nem pelas pontas ressequidas.
Nem pelo aspecto brilhante.
Nem pela apresentação desagradável.
Nem pela antiguidade do tronco.
Nem pela fragilidade das folhas.
Nem pela casca rústica ou delicada.
Nem pelas flores perfumadas ou inodoras.
Nem pelo aroma atraente.
Nem pelas emanações repulsivas.
Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, peja utilidade, pela produção.
Assim também nosso espírito em plena jornada...
Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela importância de nosso concurso no bem geral.
- "Pelos frutos os conhecereis" - disse o Mestre.
- "Pelas nossas ações seremos conhecidos" - repetiremos nós.
NOSSA REFLEXÃO
Não importa o que falamos, ou que escrevemos, somos o que fazemos. Nossas ações são nosso cartão de entrada em qualquer parte. Lembro da passagem evangélica em que Jesus conta da separação dos homens no juízo final. Então, o Cristo lembra que estariam à sua direita só aqueles que tinham sido caridosos com os semelhantes. As exterioridades não adiantariam para sentar à direita do Senhor[1]. O Mestre que veio para os doentes, também queria que todos nós, enquanto estivéssemos encarnados, cuidando de sua própria evolução, cuidássemos também da dos irmãos. Ele também nos asseverou que “Nem todos aqueles que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no Reino dos Céus”, significando que as nossas superficialidades como cristãos, praticando rotinas religiosas não nos credenciam a entrar nos Reino de Deus[2].
Que sejamos árvores que dê bons frutos.
Domício.

Ps.: Sendo, hoje, o Dia dos Pais, gratos por estarmos encarnados, de ter convivido com um pai exemplar, deixo minha homenagem a ele que não sei se já retornou ao nosso convívio. Que Deus o abençoe.

AO MEU PAI, MINHA ETERNA GRATIDÃO
L. ANGEL             08/06/2010
Pai, Espírito que nem sempre respeitei,
Nessa vida em que me foste a ponte,
Onde te encontras, me conte.
Ouvir-te, hoje, seria bom, eu sei.
Fostes exemplo de retidão,
Respeito e bondade.
Decerto, não eras perfeito, em moralidade,
Mas foste objeto de minha admiração.
Que possamos logo mais
Gozarmos de outra privacidade,
Seja na Terra ou na erraticidade.
Com certeza seremos filho-pai-irmão,
Num clima de eterna gratidão,
Sintonizados com o Pai que decerto amais.




[1] Mateus (25:31 – 46). Vide interpretação de A. Kardec in O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 15, Item 3.
[2] Mateus (7:21 – 23). Vide interpretação de A. Kardec in O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 18, Item 9.

Nenhum comentário:

Postar um comentário