domingo, 29 de abril de 2018

NA CRUZ


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NA CRUZ
Ele salvou a muitos e a si mesmo não pôde salvar-se.
Mateus (27:42).
Sim, Ele redimira a muitos...
Estendera o amor e a verdade, a paz e a luz, levantara enfermos e ressuscitara mortos.
Entretanto, para Ele mesmo erguia-se a cruz entre ladrões.
Em verdade, para quem se exaltara tanto, para quem atingira o pináculo, sugerindo indiretamente a própria condição de Redentor e Rei, a queda era enorme...
Era o Príncipe da Paz e achava-se vencido pela guerra dos interesses inferiores.
Era o Salvador e não se salvava.
Era o Justo e padecia a suprema injustiça.
Jazia o Senhor flagelado e vencido.
Para o consenso humano era a extrema perda.
Caíra, todavia, na cruz.
Sangrando, mas de pé.
Supliciado, mas de braços abertos.
Relegado ao sofrimento, mas suspenso da Terra.
Rodeado de ódio e sarcasmo, mas de coração içado ao Amor.
Tombara, vilipendiado e esquecido, mas, no outro dia, transformava a própria dor em glória divina. Pendera-lhe a fronte, em pastada de sangue, no madeiro, e ressurgia, à luz do sol, ao hálito de um jardim.
Convertia-se a derrota escura em vitória resplandecente. Cobria-se o lenho afrontoso de claridades celestiais para a Terra inteira.
Assim também ocorre no círculo de nossas vidas.
Não tropeces no fácil triunfo ou na auréola barata dos crucificadores.
Toda vez que as circunstâncias te compelirem a modificar o roteiro da própria vida, prefere o sacrifício de ti mesmo, transformando a tua dor em auxílio para muitos, porque todos aqueles que recebem a cruz, em favor dos semelhantes, descobrem o trilho da eterna ressurreição.

NOSSA REFLEXÃO
Certamente que Jesus Cristo não veio para triunfar diante dos poderosos. Veio dar esperança e consolo aos sofredores. Sabia o que ia acontecer e sorveu com dignidade e fé em Deus a traição e a chibata; e de braços abertos, na cruz, perdoou seus algozes porque, segundo ele, não sabiam o que faziam.
Cada um tem sua cruz e deve carregar consolado de que um dia a deixará liberto de seu peso constituído das más ações do passado.
Esta é a condição para a felicidade: o expurgo dos débitos adquiridos em vidas passadas, e isso só se dá esquecendo-se a si mesmo, quando é o outro que precisa de nossa solidariedade e compaixão.
Seus exemplos, porque ensinou praticando, constituem o seu julgo que, segundo Ele, é leve.[1]
Que possamos ser firmes, com Ele, em nossas provações, e saibamos carregar nossa cruz sem blasfêmias e impaciência.
Que Deus nos ajude.
Domício.

domingo, 22 de abril de 2018

SOMENTE ASSIM


45
SOMENTE ASSIM
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Jesus. (JOÃO, 15:8).
Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre crucificado e redivivo.
NOSSA REFLEXÃO
Somente assim, via o Cristo que se denominou o Caminho, a Verdade e a Vida, seremos verdadeiramente gratos ao Pai que nos criou destinado a uma felicidade eterna.
Ainda há tempo, estamos na última hora. Tem muito serviço, e dependendo do serviço seremos infinitamente gratificados[1].
Todo instante, sempre, é instante de recomeçar e pegar na charrua. Estamos numa reencarnação, quase decisiva, que poderá nos classificar como um trigo nascente, diferentemente que fomos, por muitos milênios, como um joio a ser separado do trigo[2]. Deixemos de ser “mortos” em corpos vivos[3] e nos lancemos ao trabalho de reforma íntima que nos alçará a um grupo de verdadeiros espíritas.
Que Deus nos ajude.
Domício

PS: Segue um poema de L. Angel

Ama, Trabalha, Espera e Perdoa
L. Angel           17/03/2017

Quatro palavras...
Cada uma em nossa mente ecoa.
Fazem parte da crística lavra:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.


A vida tem suas dificuldades.
Mas tudo passa, o tempo voa.
Basta seguir com humildade:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.
 
Quem sua vida doa
Para o bem da humanidade,
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.
 
Assim, a vida do cristão é boa.
Pois essa é a sua religiosidade:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.




[1] Vide cap. XX de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Os Trabalhadores da Última Hora).
[2] Vide artigo “Faxina Planetária” de Mário Frigéri na revista Reformador de abril/18 da FEB.
[3] Vide mensagem comentada de nº 112, de Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida.

domingo, 15 de abril de 2018

TENHAMOS FÉ


44
TENHAMOS FÉ
Vou preparar-vos lugar.
Jesus, (João, 14:2.)
Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, "sem lugar" adequado aos sublimes ideais que entesouram.
Efetivamente, o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido:
Por destoar, quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa opinião de muitos.
Se exercita a humildade, é tido à conta de covarde.
Se adota a vida simples, é acusado pelo delito de relaxamento.
Se busca ser bondoso, é categorizado por tolo.
Se administra dignamente, é julgado orgulhoso.
Se obedece quanto é justo, é considerado servil.
Se usa a tolerância, é visto por incompetente.
Se mobiliza a energia, é conhecido por cruel.
Se trabalha, devotado, é interpretado por vaidoso.
Se procura melhorar-se, assumindo responsabilidades no esforço intensivo das boas obras ou das preleções consoladoras, é indicado por fingido.
Se tenta ajudar ao próximo, abeirando-se da multidão, com os seus gestos de bondade espontânea, muitas vezes é tachado de personalista e oportunista, atento aos interesses próprios.
Apesar de semelhantes conflitos, porém, prossigamos agindo e servindo, em nome do Senhor.
Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta.
Continuemos, pois, trabalhando com duplicado fervor na sementeira do bem, à maneira de servidores provisoriamente distanciados do verdadeiro Lar.
"Há muitas moradas na Casa do Pai."
E o Cristo segue servindo, adiante de nós.
Tenhamos fé.

NOSSA REFLEXÃO
Essa mensagem tem forte sintonia com a mensagem de Emmanuel grafada no livro Caminho, Verdade e Vida, cap. 80. Naquela mensagem Emmanuel nos fortalece na senda do bem, e nos atenta para a seguinte orientação: Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.
O Cristo sabia da difícil tarefa de levar avante sua Boa Nova, pois ela significa rompimento com as nossas vaidades, orgulho e sentimento de posse de tudo que conseguimos amealhar.
Esta mensagem também nos reporta ao Cap. XXIII (Estranha Moral) de O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 1, em que Jesus diz: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (Lucas (14:26 a 27 e 33). A. Kardec, nos itens seguintes do capítulo XXIII, de sua obra aqui citada, nos adverte para que não demos à palavra ódio o mesmo sentido que nós lhe atribuímos vulgarmente. Além disso, o Codificador nos esclarece o significado dessa “estranha moral” que, em verdade, tem o seguinte sentido: (...) "Os interesses da vida futura prevalecem sobre todos os interesses e todas as considerações humanas", porque esse pensamento está de acordo com a substância da doutrina de Jesus, ao passo que a ideia de uma renunciação à família seria a negação dessa doutrina. O editor da obra traz também uma nota que apresentamos abaixo, na íntegra[1].
No nosso entender, o Cristo quis chamar atenção para o que haveria de vir quando qualquer discípulo falasse em nome Dele. E, de fato, não foi fácil para os primeiros cristãos carregar a cruz de pregar a Boa Nova, e, em especial, para aqueles que conviveram com o Mestre, bem como para Paulo de Tarso. Ainda hoje há perseguição aos adeptos do Cristianismo pelo mundo.
Então, que tenhamos em mente que as opiniões que pretendem destruir um trabalho do bem, devem ser levadas em conta à resistência natural de Espíritos que não querem se modificar. Tenhamos fé e sigamos fazendo nossa parte sem querer agradar a “gregos e troianos”, lembrando que a verdadeira morada que o Cristo nos prometeu não se encontra nesse mundo físico.
Que Deus nos ajude.
Domício.



[1] Nota do Sr. Pezzani: Non odit, em latim: Kai ou misei em grego, não quer dizer odiar, porém, amar menos. O que o verbo grego misein exprime, ainda melhor o expressa o verbo hebreu, de que Jesus se há de ter servido. Esse verbo não significa apenas odiar, mas também amar menos, não amar igualmente, tanto quanto a um outro. No dialeto siríaco, do qual, dizem, Jesus usava com mais frequência, ainda melhor acentuada é essa significação. Nesse sentido é que o Gênesis (29:30 e 31) diz: E Jacó amou também mais a Raquel do que a Lia, e Jeová, vendo que Lia era odiada...” É evidente que o verdadeiro sentido aqui é: menos amada. Assim se deve traduzir. Em muitas outras passagens hebraicas e, sobretudo, siríacas, o mesmo verbo é empregado no sentido de não amar tanto quanto a outro, de sorte que fora contrassenso traduzi-lo por odiar, que tem outra acepção bem determinada. O texto de Mateus, aliás, afasta toda a dificuldade.

domingo, 8 de abril de 2018

LINGUAGEM

43
LINGUAGEM
Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Paulo. (TITO, 2 :8.)
Pela linguagem o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação malconduzida para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repelimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do "eu".
Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim "linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós".

NOSSA REFLEXÃO
Esta mensagem é da hora. Num momento de turbulência política. Onde observamos as falas, expressões sem base e reflexões mais aprofundadas do momento político em que vivemos.
Vivemos entre o Eu e o Cristo, reprimindo a fala e a escrita. A luta interior é grande. No entanto, não podemos ficar calados. A omissão é mais danosa que a fala que busca um entendimento, uma conciliação, um esclarecimento. E falando, podemos sim, nos comprometer com a Luz do Cristo. É um aprendizado. Temos que praticar até aprendermos a falar/escrever sem emoções desequilibradas.
Compreender o estágio evolutivo e de compreensão das pessoas se constitui em um salto no nosso progresso espiritual. Tenho um sonho de saber ouvir, quem quer que seja, e não alterar meu tônus vibratório. Tenho certeza que é possível. Não podemos ser intolerantes por que as pessoas não pensam como nós, não entendem as coisas como nós. Haja visto que talvez nem estejamos pensando corretamente. E mesmo que tenhamos certeza que o nosso pensamento é o correto, ainda assim, devemos respeitar o pensar, mesmo que tosco, do nosso semelhante. Os Espíritos superiores[1], nosso Anjo-de-Guarda[2], o Cristo e Deus nos perdoam incessantemente. E tem sido assim, há milênios.
Então, que saibamos falar, antes para esclarecer que escarnecer, para acalmar que perturbar mais ainda quem se encontra em desalinho. Sejamos indulgentes e misericordiosos antes de tudo.
Que Deus nos ajude, meros aprendizes do escutar para falar, silenciar para falar melhor.
Domício.



[1][1] Vide O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, cap. I, Escala Espírita, itens 111-113. Vide o capítulo inteiro.
[2] Vide O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, cap. IX, questões 489-521.

domingo, 1 de abril de 2018

POR UM POUCO


42
POR UM POUCO
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado.
Paulo. (HEBREUS, 11:25.)
Nesta passagem refere-se Paulo à atitude de Moisés, abstendo-se de gozar por um pouco de tempo das suntuosidades da casa do Faraó, a fim de consagrar-se à libertação dos companheiros cativos, criando imagem sublime para definir a posição do espírito encarnado na Terra.
"Por um pouco", o administrador dirige os interesses do povo.
"Por um pouco", o servidor obedece na subalternidade.
"Por um pouco", o usurário retém o dinheiro.
"Por um pouco", o infeliz padece privações.
Ah! se o homem reparasse a brevidade dos dias de que dispõe na Terra! se visse a exiguidade dos recursos com que pode contar no vaso de carne em que se movimenta!...
Certamente, semelhante percepção, diante da eternidade, dar-lhe-ia novo conceito da bendita oportunidade, preciosa e rápida, que lhe foi concedida no mundo.
Tudo favorece ou aflige a criatura terrestre, simplesmente por um pouco de tempo.
Muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se por muitos anos.
É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.
Moisés não se deteve a gozar, "por um pouco", no clima faraônico, a fim de deixar-nos a legislação justiceira.
Jesus não se abalançou a disputar, nem mesmo "por um pouco", e em face da crueldade de quantos o perseguiam, de modo a ensinar-nos o segredo divino da Cruz com Ressurreição Eterna.
Paulo não se animou a descansar "por um pouco", depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces "por um pouco" de tempo. Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demonstração do "pouco" que caminharás para o "muito" de felicidade ou de sofrimento.
NOSSA REFLEXÃO
Em comparação com a eternidade, o tempo da vida física é uma fração infinitésima de um centésimo de segundo. Pela nossa irreflexão, ou mesmo reflexão demorada, com consequente tomada de decisão que se toma como racional, o curso da vida tem seus desdobramentos, muitas vezes inesperados.
Todavia, a vida continua, e de modo diminuto, para tomarmos o rumo certo sintonizados com o Cristo. Esta não é a primeira e nem a última vida corpórea de nossa existência espiritual. Mas Emmanuel é enfático em nos alertar que devemos ter mais cuidado com o “pouco” tempo que vivenciamos em cada etapa de nossa vida corpórea.
Aproveitemos cada oportunidade como se fosse a única, que pode ser mesmo, dado que não sabemos a hora de nossa partida/volta para o plano espiritual como Espírito desencarnado.
As oportunidades[1] são poucas, e o Cristo, ainda encarnado, asseverou aos seus Discípulos que o tempo deles estava pronto e que aproveitassem as oportunidades que adviriam a partir dali.
Reportemo-nos também a mensagem de Um Espírito Protetor[2] que nos orientou como deveria ser nosso comportamento nesse mundo.
Então, aproveitemos o pouco de tempo que ainda nos resta e sejamos cristãos até às últimas consequências.
Que Deus, Jesus Cristo, o nosso Anjo Guardião e os bons Espíritos nos ajudem.
Domício.



[1] Vide mensagem de Emmanuel, de número 73, no livro Caminho, Verdade e Vida, refletida por nós em nosso blog.
[2] Vide sua mensagem em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17, item 10.