domingo, 24 de novembro de 2019

NÃO TE CANSES

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NÃO TE CANSES
Não nos cansemos de fazer o bem, pois, a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
Paulo (Gálatas, 6:9).
Quando o buril começou a ferir o bloco de mármore embrutecido, a pedra, em desespero, clamou contra o próprio destino, mas depois, ao se perceber admirada, encarnando uma das mais belas concepções artísticas do mundo, louvou o cinzel que a dilacerara.
A lagarta arrastava-se com extrema dificuldade, e, vendo as flores tocadas de beleza e perfume, revoltava-se contra o corpo disforme; contudo, um dia, a massa viscosa em que se amargurava converteu-se nas asas de graciosa e ágil borboleta e, então, enalteceu o feio corpo com que a Natureza lhe preparara o voo feliz.
O ferro, colocado na bigorna rubra, espantou-se e sofreu, inconformado; todavia, quando se viu desempenhando importantes funções nas máquinas do progresso, sorriu reconhecidamente para o fogo que o purificara e engrandecera.
A semente lançada à cova escura chorou, atormentada, e indagou por que motivo era confiada, assim, ao extremo abandono; entretanto, vendo-se transformada em arbusto, avançou para o Sol e fez-se árvore respeitada e generosa, abençoando a terra que a isolara no seu seio.
Não te canses de fazer o bem.
Quem hoje te não compreende a boa vontade, amanhã te louvará o devotamento e o esforço.
Jamais te desesperes, e auxilia sempre.
A perseverança é a base da vitória.
Não olvides que ceifarás, mais tarde, em tua lavoura de amor e luz, mas só alcançarás a divina colheita se caminhares para diante, entre o suor e a confiança, sem nunca desfaleceres.
NOSSA REFLEXÃO
A primeira analogia feita por Emmanuel, entre o desenvolvimento das coisas e seres da natureza e o nosso aperfeiçoamento espiritual, para nos ajudar a não desfalecermos diante das dificuldades da vida, lembra o estado de espírito do escultor italiano do séc. XV, Michelangelo, que o levou a pedir para a sua estátua falar, quando terminou a sua obra “Moisés”, de tão perfeita que ela ficou. Foi um trabalho incansável que valeu, por demais, a pena.
A segunda analogia, relativa ao embelezamento da lagarta após sair do casulo/crisálida, lembra a analogia que Allan Kardec fez com o fenômeno da nossa existência corpórea sucedida pela nossa volta à vida espírita[1].
Assim, as outras analogias feitas por Emmanuel nos lembra como é difícil o aperfeiçoamento das coisas, pois tudo começa de modo dolorido ou passa por momentos difíceis para que a essência ou o vir a ser venha a se realizar.
Do mesmo modo, as nossas conquistas têm muito dos nossos méritos, apesar de sempre termos um empurrãozinho daqueles que veem em nós o espírito de empreendimento e a fé humana em um mesmo ser. Como nos diz Um Espírito Protetor:

Repito: a fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. – Um Espírito protetor. (Paris, 1863.)[2]

Sobre a questão da justiça do mérito, Emmanuel nos assevera que “é necessário compreenda o homem que Deus concede os auxílios; entretanto, cada Espírito é obrigado a talhar a própria glória.”[3]
Então, não deixemos de fazer a nossa parte, tanto quando se tratar de um empreendimento nosso, mesmo as duras penas, quanto se tratar de nossa relação com os seres que Deus nos chamou a conviver, não importando as incompreensões em relação a nossa boa vontade.
Que Deus nos ajude.
Domício.

[1] Vide Questão nº 158 de O Livro dos Espíritos.
[2] Vide Cap. XIX, Item 12 de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
[3] Vide mensagem na íntegra em “Coisas terrestres e celestiais”, refletida por nós.

domingo, 17 de novembro de 2019

VIVER EM PAZ


123
VIVER EM PAZ
Vivei em paz.
Paulo (II Coríntios, 13:11).
Mantém-te em paz.
É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
Para isso, contudo – para que a tranquilidade te banhe o pensamento –, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.
Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.
Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
NOSSA REFLEXÃO
Nós precisamos manter aquela tranquilidade quando os petardos, torpedos mentais vindos de alguém em desequilíbrio, sofredor por algum motivo que lhe atinge a alma, quem sabe a milênios, nos atingem inesperadamente ou mesmo de modo esperado.
Como nos adverte o Espírito Emmanuel, nessa mensagem que ora refletimos, “viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.”
Tenhamos a consciência que vivemos em um ambiente, em que fomos colocados a conviver com outros, para que cresçamos, também, na arte de manter a nossa paz interior. Só os equilibrados podem, de fato, auxiliar os que ainda estão em desequilíbrios. Não podemos fugir a essa realidade. Como nos ensina Um Espírito Protetor em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, Item 10:

Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança.

Assim, devemos pensar um pouco mais antes de responder a uma ofensa, a um desequilíbrio manifestado por alguém. Antes que reclamar ou responder, com desequilíbrio, a um desequilíbrio, lembremos de que é um momento de exercer uma paz interior e ajudar quem precisa. Isto é, como o Espírito Emmanuel nos faz lembrar, nesta mensagem:

Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Sejamos tal qual um Paramédico ou Enfermeiro de plantão, pois esses auxiliam emergencialmente para depois tomar as devidas informações do paciente para auxiliar mais.
Que estejamos prontos para não perder a nossa serenidade, em qualquer situação que seja. Sejamos brandos e pacíficos em qualquer momento, pois conforme Um Espírito amigo:
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.[1]

Que Deus nos ajude.
Domício.

domingo, 10 de novembro de 2019

ENTENDAMO-NOS

122
ENTENDAMO-NOS
Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros.
Pedro (I PEDRO, 4:8).
Não existem tarefas maiores ou menores. Todas são importantes em significação.
Um homem será respeitado pelas leis que implanta, outro será admirado pelos feitos que realiza. Mas o legislador e o herói não alcançariam a evidência em que se destacam, sem o trabalho humilde do lavrador que semeia o campo e sem o esforço apagado do varredor que contribui para a higiene da via pública.
Não te isoles, pois, no orgulho com que te presumes superior aos demais.
A comunidade é um conjunto de serviço, gerando a riqueza da experiência. E não podemos esquecer que a harmonia dessa máquina viva depende de nós.
Quando pudermos distribuir o estímulo do nosso entendimento e de nossa colaboração com todos, respeitando a importância do nosso trabalho e a excelência do serviço dos outros, renovar-se-á a face da Terra, no rumo da felicidade perfeita.
Para isso, porém, é necessário nos devotemos à assistência recíproca, com ardente amor fraterno...
Amemos a nossa posição na ordem social, por mais singela ou rudimentar, emprestando ao bem, ao progresso e à educação as nossas melhores forças.
Seremos compreendidos na medida de nossa compreensão.
Vejamos nosso próximo, no esforço que despende, e o próximo identificar-nos-á nas tarefas a que nos dedicamos.
Estendamos nossos braços aos seres que nos cercam e eles nos responderão com o melhor que possuem.
O capital mais precioso da vida é o da boa-vontade. Ponhamo-lo em movimento e a nossa existência estará enriquecida de bênçãos e alegrias, hoje e sempre, onde estivermos.
NOSSA REFLEXÃO
Belíssimo convite, este, do Emmanuel, mostrando-nos a necessidade de cada um de nós em sermos gratos com todos que nos ajudaram a chegar onde estamos. A amizade incondicional é a marca principal do Mestre Jesus. O Espírito Emmanuel a traduz muito bem em outro livro de sua série, psicografada por Chico Xavier: “Caminho, Verdade e Vida”[1].
Somos todos devedores dos favores de muitos que contribuem ou contribuíram com a nossa jornada até aqui. Daí, devermos ser gratos, e sempre simpáticos, aos que nos rodeiam, nos colocando à disposição para contribuir com as necessidades dos outros, pois, assim, somos ajudados em nossas necessidades de progresso, seja profissional ou espiritual.
Essa mensagem nos faz lembrar, também, que estamos em tempos de antagonismos políticos, entre os espíritas, no “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho[2]. Essa mensagem de Emmanuel, ora refletida por nós, deve nos chamar a atenção para o seguinte ponto: nenhuma pessoa pode exigir de outra o mesmo diapasão de pensamentos. Como esse Espírito nos ensina: “Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo”[3].
Compreendamos que somos todos ignorantes da Lei Maior, mas temos os mesmos objetivos, que é o progresso espiritual. Daí os ensinamentos do Espírito de Verdade:

Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis 108 o nada, vozes vos clamam: “Irmãos! nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1860)[4].

Que nós tenhamos isso em mente quando vier em nossa mente um certo estranhamento quanto à postura dos outros diante da atual realidade pátria e planetária. Sejamos unidos, apesar da diversidade de entendimento, como muito bem nos proclamou o Espírito Bezerra de Menezes, corroborando o Espírito de Verdade:

Dois mil anos depois, frequentemente ressurgem questões palpitantes e graves que ameaçam a estrutura do programa espírita de implantação na Terra, tornando-se necessário que a inspiração do Mestre verta do Alto asserenando os ânimos exaltados, estabelecendo a linha básica da verdadeira fraternidade. Não nos esqueçamos de que devemos preservar os valores da Doutrina Espírita acima de quaisquer interesses mundanos de proselitismo, de arrastamento, conforme os herdamos de Allan Kardec e dos Mensageiros que o conduziram na elaboração da Codificação, a herança que deve permanecer inviolável através dos milênios.[5]

Que tenhamos o espírito de fraternidade e respeito, uns com os outros, e, particularmente, com o esforço do Cristo, Allan Kardec e os Espíritos da Codificação Espírita, bem como tanto outros que trabalharam depois para o bom entendimento da Doutrina Espírita e implantação do Reino de Deus na Terra.
Que Deus nos ajude.
Domício.


[1] Vide mensagem “Jesus e os amigos”, refletida por nós no blogCaminho,Verdade e Vida”, de nossa autoria.
[2] Vide livro “Brasil, “Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” do Espírito Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier (Editora FEB).
[3] Emmanuel em: “Pensamento e Vida” (Tolerância), psicografado por Chico Xavier (FEB).
[5] Vide, na íntegra, uma mensagem do Espírito Bezerra de Menezes In: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2018/11/2000-Na-transi%c3%a7%c3%a3o-do-mil%c3%aanio.pdf

domingo, 3 de novembro de 2019

BUSQUEMOS A LUZ


121
BUSQUEMOS A LUZ
Toda escritura inspirada por Deus é proveitosa ... para instrução na justiça.
Paulo (II Timóteo, 3: 16).
Procura a ideia pelo valor que lhe é próprio.
Quando a moeda comum te vem às mãos, não indagas de onde proveio.
Ignoras se procede da casa de um homem justo ou injusto, se esteve, antes, a serviço de um santo ou de um malfeitor.
Conhecendo-lhe a importância, sabes conservá-la ou utilizá-la, com senso prático, porque aprendeste a perceber nela o selo da autoridade que te orienta a luta humana.
O dinheiro é uma representação do poder aquisitivo do governo temporal a que te submetes e, por isso, não lhe discutes a origem, respeitando-o e aproveitando-o, na altura das possibilidades com que se apresenta.
Na mesma base, surgem as idéias renovadoras e edificantes.
Por que exigir sejam elas subscritas, em sua exposição, por nossos parentes ou amigos particulares, a fim de que produzam o efeito salutar que esperamos delas em nós e ao redor de nós?
Toda página consoladora e instrutiva é dádiva do Alto.
Não importa que os pensamentos nela corporificados tenham vindo por intermédio do espírito de nossos pais terrestres ou de nossos filhos na carne, de nossos afeiçoados ou de nossos companheiros.
O essencial é o proveito que nos possa oferecer.
O dinheiro com que adquires o pão de hoje pode ter passado ontem pelas mãos do teu adversário maior, mas não deixa de ser uma bênção para a garantia de tua sustentação, pelo valor de que se reveste.
Assim também, a mensagem de qualquer procedência, que nos induza ao bem ou à verdade, é sempre valiosa e santa em seus fundamentos, porque, usando-a em nossa alma e em nossa experiência, podemos adquirir os talentos eternos da sabedoria e do amor, por tratar-se de recurso salvador nascido da infinita misericórdia de nosso Pai Celestial.
Busquemos a luz onde se encontre e a treva não nos alcançará.
NOSSA REFLEXÃO
Existem diversas fontes da Verdade. Foram e são inúmeros pensadores que se esmeraram/esmeram para nos apresentar, de modo filosófico, científico e religioso, as Leis de Deus que já trazemos gravadas em nós, mesmo que não tenhamos ciência de todas elas. À medida que evoluímos, elas se tornam cada vez mais transparentes.
No entanto, nesse processo, somos bombardeados por diversas fontes, ou nuvens, como Paulo denominou (Hebreus, 12:1-2)[1], corroborado, mais tarde, pelos Espíritos Superiores que revelaram a Doutrina dos Espíritos[2]. Nesse contexto, devemos saber separar o joio do trigo e distinguir, conforme o Espiritismo, o que vem de Deus[3]. Ou, de outro modo, como Emmanuel nos lembra, citando Paulo: “Toda escritura inspirada por Deus é proveitosa ... para instrução na justiça” (Paulo – II Timóteo, 3: 16).
Sejamos criteriosos na busca da verdade, pois nem tudo que nos passam ou encontramos vem de Deus. Tudo deve passar pelo crivo da razão, como A. Kardec nos ensinou: “Por isso é que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica”.[4]
Assim, consideramos justo encerrarmos essa reflexão com o encerramento dessa mensagem de Emmanuel, aqui refletida: “Busquemos a luz onde se encontre e a treva não nos alcançará”.
Que Deus nos ajude.
Domício.


[1] 1Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, 2tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus (In: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/hb/12). Vide comentário espírita sobre essa passagem de Paulo em: https://www.febnet.org.br/blog/geral/mensagens-espiritas/as-testemunhas/.
[2] Questão nº 459 de O Livro dos Espíritos – Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
[3] “Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (João, 1a Epístola, 4:1.) Vide interpretação de Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXI (Haverá falsos cristos e falsos profetas), Item 7.
[4] O Livro dos Médiuns, Cap. X (Da natureza das comunicações), Item 136.