domingo, 26 de julho de 2020

CRIANÇAS

157
CRIANÇAS
Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos...
Jesus (MATEUS, 18:10).
Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.
Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.
Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.
A vadiagem na rua fabrica delinquentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.
Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer "que nem só de pão vive o homem".
Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
NOSSA REFLEXÃO
O versículo a partir do qual Emmanuel escreveu esta página encontra-se no contexto em que Jesus discute o escândalo[i]. Escândalo, qualquer pessoa pode promover desde, que,  pelo menos, ela não tenha tido uma formação evangélica que deve ser iniciada em família e reforçada em um círculo religioso, como o Evangelho no Lar e Escola de Evangelização espírita. De todo modo, essa formação não garante que os Espíritos, sob nossa responsabilidade, não caiam, mas é uma tentativa dos Pais em colaborarem com a evangelização de seus filhos. Lógico, ainda, que quanto mais os Pais também se evangelizam, maior a garantia que seus filhos venham a se evangelizar interiormente. Emmanuel confirma essa nossa reflexão, nessa mensagem, ora refletida:
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer "que nem só de pão vive o homem".
Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
Deste modo, é muito importante que cuidemos que os nossos irmãos e irmãs, na condição de filhos e filhas, nesta existência, não venham a cometer escândalos, como discutido no capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismos, citado em nota desta reflexão.
Que Deus nos ajude a temperar nossas atitudes diante de nossos filhos e filhas, reconhecendo que somos imperfeitos e, por isso, sujeitos a quedas.
Domício.
Para complementar nosso pensamento sobre os escândalos, neste mundo de provas e expiações, ofereço duas poesias de L. Angel.

À DEUS, OS INFELIZES
L. Angel                 08/10/2017
Estamos sujeitos aos escândalos,
Neste orbe de provas e expiações.
Não é à toa que aparecem os vândalos,
Para nos testar a fé nas orações.

Saímos contentes para o trabalho,
Sem nos isentar das desventuras,
Pois num mundo, cheio de oportunidades e atrapalhos...
De repente – somos vítimas de uma loucura.

Perde-se vida e ganha-se vida.
A que perdemos não é nossa.
A que ganhamos se encontra redimida.

Vivemos aqui é pra sermos felizes.
Então, sem, às desditas, fazermos vistas grossas,
Com fé e esperança, perdoemos os irmãos infelizes.

VIOLÊNCIA, NÃO. PERDÃO, SEMPRE.
L. Angel     10/11/2011
A violência no ser humano
É algo que está à flor da pele.
Às vezes se torna um ato insano
Que todo homem de bem repele.

Estamos num mundo
De Provas e Expiações,
Onde os escândalos são por demais fecundos.
Mas ai de quem pratica as más ações.

Alguns hoje estão plantando
A dor e humilhação de amanhã.
Outros estão (a) pagando
Atos do passado de natureza não cristã.

Bem-Aventurados os Misericordiosos,
Pois merecem o perdão de Deus.
Não sejamos odiosos
Como faziam os antigos fariseus.



[i] “No sentido vulgar, escândalo se diz de toda ação que de modo ostensivo vá de encontro à moral ou ao decoro. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na repercussão que possa ter. A palavra escândalo implica sempre a ideia de um certo arruído” (Allan Kardec). Vide discussão a respeito, em que se encontra essa citação, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VIII – Bem-aventurados os que têm puro o coração.

domingo, 19 de julho de 2020

PARENTES

156
PARENTES
Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.
Paulo (I TIMÓTEO, 5: 8).
A casualidade não se encontra nos laços da parentela.
Princípios sutis da Lei funcionam nas ligações consanguíneas.
Impelidos pelas causas do passado a reunir-nos no presente, é indispensável pagar com alegria os débitos que nos imanam a alguns corações, a fim de que venhamos a solver nossas dívidas para com a Humanidade.
Inútil é a fuga dos credores que respiram conosco sob o mesmo teto, porque o tempo nos aguardará implacável, constrangendo-nos à liquidação de todos os compromissos.
Temos companheiros de voz adocicada e edificante na propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de intolerância na atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno das próprias tarefas.
Sem dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um jardim de flores. Por vezes, é um espinheiro de preocupações e de angústias, reclamando-nos sacrifício. Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes para temperar a afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar as feridas do nosso ambiente particular com o chicote da violência ou com o emplastro do desleixo.
Consoante a advertência do Apóstolo, se nos falha o cuidado para com a própria família, estaremos negando a fé.
Os parentes são obras de amor que o Pai compassivo nos deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação e do carinho, atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade. Somente adestrando paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.
NOSSA REFLEXÃO
Allan Kardec, no Cap. XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, trata da questão da honra que se deve ter ao Pais. Nesse capítulo, o Item 8 trata distinção entre parentesco corporal e o parentesco espiritual. Traz-nos os possíveis motivos dos reencontros em família que se dão por aproximação de Espíritos afins, estranhos entre si e até desafetos. A ideia é fortalecer os laços espirituais ou constituir novos laços com aqueles que não foram afins ou foram desafetos.
Emmanuel, baseado na exortação de Paulo à Timóteo, reflete sobre nossa necessidade de sermos bons parentes com uns e umas, para que nos tornemos bons familiares com todos e todas. Essa questão, ele trata em outra mensagem que compõe o seu livro “Caminho Verdade e Vida”, a qual ele intitulou “Parentela”.
Esta mensagem de Emmanuel, ora refletida, é um convite a todos e a todas que vivem sob um teto, em família, a se conduzirem pela disposição do diálogo, freiando, na medida das forças de cada um, o ímpeto da intolerância. Como a nos convidar a seguir firme no nosso propósito evolutivo, ele nos lembra, em suas palavras finais:
Os parentes são obras de amor que o Pai compassivo nos deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação e do carinho, atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade. Somente adestrando paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do lar, é que nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes experiências.
Que possamos seguir fiéis em relação aos cuidados que devemos ter para com os nossos familiares/parentes.
Que Deus nos ajude.
Domício.

domingo, 12 de julho de 2020

APRENDAMOS A AGRADECER

155
APRENDAMOS A AGRADECER
Em tudo dai graças.
               Paulo (I TESSALONICENSES, 5: 18).
Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:
A largueza da vida;
o ar abundante;
a graça da locomoção;
a faculdade do raciocínio;
a fulguração da ideia;
a alegria de ver;
o prazer de ouvir;
o tesouro da palavra;
o privilégio do trabalho;
o dom de aprender;
a mesa que nos serve;
o pão que nos alimenta;
o pano que nos veste;
as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;
os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;
a conversação do amigo;
o aconchego do lar;
o doce dever da família;
o contentamento de construir para o futuro;
a renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da "boa sorte mundana", a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.
NOSSA REFLEXÃO
Esta mensagem me lembrou que hoje cedo, antes de me levantar, eu agradeci por retornar às atividades, pela noite que passou, sonhando muito (não lembro de nada – rss), e, principalmente, pelos cinco sentidos que tenho, em plena efetividade. Isto é o mínimo que devemos agradecer todos os dias. E, em tempos do coronavírus Sars-Cov-2, o olfato – como é bom sentir o cheiro ou fedor das coisas!!
Agradecer é um dos objetivos da oração, na relação com o Criador, além de louvar e pedir. Na oração Dominical – Pai Nosso – a sintonia com o Pai se dá não só pela glorificação do Criador, mas também pela obediência à Sua augusta vontade sobre a nossa perfectibilidade futura[i]. Esse sinal de obediência vem logo depois da glorificação que é seguida dos pedidos, a começar pelo pão de cada dia[ii].
O pedido do pão de cada dia não significa tão somente em contar com a caridade do próximo, mas, também, e principalmente, com os meios para obtê-lo.[iii]
Devemos levar em consideração a forma como pedimos e o que agradecemos. Sobre a forma e a eficácia da oração, podemos encontrar em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, dissertações de Allan Kardec e os Espíritos Superiores a respeito.
Que tenhamos essa disposição em agradecer sempre, independente do que esteja acontecendo conosco, pois nada ocorre sem a permissão de Deus, pois suas Leis são imutáveis e nos felicitamos ou sofremos conforme os passos e os caminhos que tomamos para chegarmos aos nossos objetivos. Que esses sejam sempre benéficos à nossa evolução espiritual.
Que Deus nos inspire e nos ilumine em nossa estrada para que possamos tomar sempre o caminho certo.
Domício.

Ps.: Oferecemos aos leitores desse blog uma poesia de L. Angel.

A LEI DE ADORAÇÃO
L. Angel
28/07/2010     12/07/2020

Adoramos um deus,
Desde a antiguidade.
Não se sabe de um povo ateu
Na História das sociedades.

Para evitar os horrores da natureza,
Fazíamos cultos aos nossos deuses irados.
Doávamos sem nenhuma tristeza
O que de melhor tínhamos guardado.

Atualmente, a adoração exterior,
Para uns, ainda é imprescindível,
Mas se feita com sinceridade e amor,
Decerto que tem resultado possível.

Mas em que consiste a verdadeira adoração?
Na elevação do pensamento a Deus que nos anima,
Dizem os mentores da espírita codificação,
Que não nos deixam esquecer a reforma íntima.


[i] No prefácio da Oração Dominical, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, temos que ela “encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade”.
[ii][ii] “Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, Item 3, alínea III).
[iii] Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto. Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, Item 3, alínea IV).

domingo, 5 de julho de 2020

NINGUÉM VIVE PARA SI

154
NINGUÉM VIVE PARA SI
          Porque nenhum de nós vive para si.
Paulo (ROMANOS, 14:7).
A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
Assim como o fio de água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
“Ninguém vive para si...” – assevera-nos a divina Mensagem.
Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais...
Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para glória da luz ou agravando-te o cativeiro para sofrimento nas sombras.
Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do apóstolo Paulo, "ninguém vive para si".
NOSSA REFLEXÃO
O ser humano é um ser social, por natureza. Deus o criou para viver em sociedade. Para progredir, é necessário que esteja em convívio com inferiores e superiores em Ciência e Moral. “[...] Sozinho, ele não pode [evoluir] porque não tem todas as faculdades; é-lhe preciso o contato [...]” com os seus semelhantes[i]. O isolamento o embruteceria.
É muito comum nos inspirarmos em determinadas pessoas para fazer o que entendemos ser útil para nós, independentemente de ser o melhor para a nossa evolução. Reunir-se em ideias com afins é natural. Isto reforça nossas inclinações para o bem ou para o mal.
Emmanuel, por isso, nos chama a atenção para que não sejamos influenciadores para o mal ou para uma perturbação social, mesmo que simples. Que façamos o justo, baseados em princípios cristãos. Isto é, usando uma linguagem própria das redes sociais, que sejamos bons influencer, digitais ou não, dos nossos seguidores, caso tenhamos ou venhamos a ter. Isto é, não sejamos tais quais os falsos profetas, que se afiguram a uma árvore que dá maus frutos[ii]. Nesta mensagem, que ora refletimos, ele nos lembra: “milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal”.
Atentos a esse chamamento, devemos ter cuidado em não sermos um tipo diferente de materialista, mesmo sendo espiritualistas. Segundo Irmão José, um tipo de materialismo diferente encontrado em alguns religiosos,
Trata-se da atitude inconsequente daqueles que, dizendo-se espiritualistas, se rendem às Ilusões da vida imediatista, não receando que a Divina Justiça, um dia, possa alcançá-los pelos seus desmandos.
Assíduos frequentadores dos mais diversos templos religiosos e, por vezes, inclusive, neles oficiando, mostram-se profundamente incoerentes entre o que fazem e o que dizem acreditar, em pregações eloquentes ou exteriores demonstrações de fé.
Este tipo de incrédulos, infelizmente, se encontra, no mundo todo, muito mais disseminado do que se imagina, atuando sobre o inconsciente das massas que, influenciadas pelos seus exemplos negativos, vão, cada vez mais, se distanciando da sinceridade com que o criador deve ser referenciado[iii].
Temos ainda o recado de Um Espírito Protetor sobre a nossa conduta como seres humanos no mundo, enquanto ser social, nos conclamando a sermos boas árvores, que, por sua natureza, só pode dar bons frutos:
Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pensamento mundano ou fútil. Elevai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preciso germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça[iv]
Que Deus nos ajude a não sair do propósito do bem e a sermos bons influencer sociais, fazendo ou não o uso das redes sociais.


[i] Questão nº 768 de O Livro dos Espíritos.
[ii] Lucas (6:43 a 45). Vide discussão sobre essa passagem evangélica em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXI.
[iii] José, Irmão (Espírito). Amai-vos uns aos outros. Psicografia de Carlos A. Baccelli. Uberaba: Livraria Espírita Edições “Pedro e Paulo”, 2015.