domingo, 25 de agosto de 2019

SEMEAR 2019 - RIO CLARO - SP

Caríssimos (as) leitores (as), irmãos e irmãs em Cristo,

Informo-lhes que hoje, 25/08/2019, não postaremos a Nossa Reflexão sobre a mensagem "Que farei?" (112) de Emmanuel, do livro Fonte Viva, psicografado por Chico Xavier.

Estaremos participando do evento espírita SEMEAR na cidade de Rio Claro-SP.

No próximo domingo retomaremos às nossas reflexões sobre as mensagens de Emmanuel contidas no referido livro, foco desse blog que é de todos nós.

Aproveito para reiterar o convite para comentarem as mensagens de Emmanuel, bem como as nossas reflexões a partir dela, aqui postadas. Isso será de grande estímulo para nós.

Visitem também, quando possível, os blogs "O Espírito da Verdade" e "Caminho, Verdade e Vida", cujos links constam nesta página. São blogs, já concluídos, também de nossa autoria, com objetivos similares a este.


Fraternalmente agradecido.

Domício Magalhães Maciel.

domingo, 18 de agosto de 2019

FORTALEÇAMO-NOS


111
FORTALEÇAMO-NOS
Sede fortalecidos no Senhor.
Paulo. (Efésios, 6: 10).
Há muita gente que se julga forte...
Nos recursos financeiros, que surgem e fogem.
Na posse de terras, que se transferem de dono.
Na beleza física que brilha e passa.
Nos parentes importantes, que se transformam.
Na cultura da inteligência que, muitas vezes, se engana.
Na popularidade, que conduz à desilusão.
No poder político, que o tempo desfaz.
No oásis de felicidade exclusivista, que a tempestade destrói.
Sim, há muita gente que supõe vencer hoje para acabar vencida amanhã.
Todavia, somente a consciência edificada na fé, pelos deveres bem cumpridos à face das Leis eternas, consegue sustentar-se, invulnerável, sobre o domínio próprio.
Somente quem sabe sacrificar-se por amor encontra a incorruptível segurança.
Fortaleçamo-nos, pois, no Senhor e sigamos, de alma erguida, para frente, na execução da tarefa que o divino Mestre nos confiou.
NOSSA REFLEXÃO
Nós, Espíritos terráqueos, ainda dormimos muito no ponto confiantes nas bem-aventuranças do poder temporário, na nossa inteligência considerada por outros, nos holofotes das redes sociais e na posição político-social. Quando devíamos já estar desperto para colaborarmos com a Seara do Cristo. O Cristo nos espera, enquanto cochilamos[1].
Para sermos fortes, moralmente falando, precisamos ter em mente que podemos fazer muito mais que o cumprimento das obrigações diárias. Há um imensa Seara nos esperando, como, ainda, trabalhadores da última hora[2].
Sejamos resolutos no que podemos fazer, cumprindo a diminuta cota de colaboração que podemos dar para a nossa evolução e daqueles que compartilham a mesma estrada, o mesmo caminho e a mesma verdade, ou não, conosco.
Que não desanimemos e nem caiamos em tentações oferecidas pelo poder temporal e pelas nossas imperfeições que alimentamos desde outras vidas pretéritas[3].
Que Deus nos ajude.
Domício.

[1] Vide reflexão de Emmanuel sobre isso em Velar com Jesus, e a nossa em relação a de Emmanuel.
[3] Vide reflexão de Emmanuel sobre isso em Vigiemos e Oremos e a nossa sobre a de Emmanuel.

domingo, 11 de agosto de 2019

VIGIEMOS E OREMOS


110
VIGIEMOS E OREMOS
Vigiai e orai para não cairdes em tentação.
Jesus (MATEUS, 26:41).
As mais terríveis tentações decorrem do fundo sombrio de nossa individualidade, assim como o lodo, mais intenso, capaz de tisnar o lago, procede do seu próprio seio.
Renascemos na Terra com as forças desequilibradas do nosso pretérito para as tarefas do reajuste.
Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade. Nas íntimas relações com os nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e luta.
Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé e a humildade. Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa-vontade e do perdão, da fraternidade pura e do bem incessante.
Não te proponhas, desse modo, atravessar o mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes.
Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural. Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana.
Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, uma vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.
NOSSA REFLEXÃO
Somos reflexos de nós mesmos. Em geral, negamos essa realidade. Como diz Emmanuel, nessa mensagem, ora refletida: “Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade”. Eis contra o que temos que nos esforçar para nos tornarmos menos tisnados dos resultados de nossas transgressões ante a Lei divina. Em verdade, ao pedirmos provas para galgar um lugar a cima na escala espiritual, não podemos esquecer que, naturalmente, elas carregam tentações que nos movem ao encontro de nossas inferioridades, e é quando, às vezes, caímos.[1]
É quando, se somos espíritas, somos convidados à reforma íntima[2]. As tentações, na verdade, pela nossa compreensão, são provocações da nossa consciência nos mostrando onde devemos mudar.
Jesus, sabedor de nossas fraquezas, não podia deixar de nos exortar quanto ao perigo das tentações, deixando o seguinte ensinamento: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação” (Mateus 26:41)[3].
Que tenhamos a força suficiente para não cairmos em próximas tentações, pois se já temos motivos para chorar, quanto a algumas quedas passadas, fiquemos com esta reflexão de Emmanuel:
Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural. Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana. Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, uma vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.
Que Deus nos ajude.
Domício.


[1] O Livro dos Espíritos, Questão nº 261. Nas provações por que lhe cumpre passar para atingir a perfeição, tem o Espírito que sofrer tentações de todas as naturezas? Tem que se achar em todas as circunstâncias que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja, a avareza, a sensualidade, etc.? “Certo que não, pois bem sabeis haver Espíritos que desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito, por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida. Então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os gozos da sensualidade. Daí não se segue, entretanto, que haja de forçosamente passar por todas estas tendências.”
[2] Segundo A. Kardec, “reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”. In: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, Item 4.
[3] Sobre isso, A. Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, Item 11, nos esclarece quando trada da questão do esquecimento do passado: “Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações”.

domingo, 4 de agosto de 2019

A EXEMPLO DO CRISTO


109
A EXEMPLO DO CRISTO
           Ele bem sabia o que havia no homem.
João (2: 25).
Sim, Jesus não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.
Sabia que a usura morava com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência.
Não desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto, renovou-a para o amor puro.
Reconheceu a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e da excelsitude da vida.
Identificou a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo nascente.
Vê as dúvidas de Tomé, sem desampará-lo.
Conhece a sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.
Jesus preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla da vida e em quinhoar cada espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.
Não condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição.
A exemplo do Cristo, ajuda quanto possas.
O Amigo Divino sabe o que existe em nós... Ele não desconhece a nossa pesada e escura bagagem do pretérito, nas dificuldades do nosso presente, recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de estender-nos amorosamente as mãos.
NOSSA REFLEXÃO
Nesse nosso mundo, somos todos endividados com as Leis divinas. Deus em sua misericórdia infinita, não apenas grafou as suas Leis em nossa consciência[1], mas enviou, primeiramente, Profetas para nos aproximar mais dele, pois que já havíamos nos distanciado dele, mesmo com a consciência tendo os elementos básicos de convivência com os semelhantes, com a natureza e com Ele.
Em seguida, nos enviou Moisés para estabelecer uma unidade com Ele. Mais à frente, chegou para nós, o que de melhor nosso Pai poderia nos enviar: Jesus Cristo[2]. O Cristo não só nos lembrou as Leis de Deus, apresentando-o como um Pai amoroso e justo, mas vivenciou a identidade com Ele, de modo que até hoje há religiões que o confunde com Ele. Mas a sua vinda, como Ele mesmo nos disse, não era suficiente para entendermos tudo o que Ele falava por parábolas e nos enviou o Espiritismo[3].
Jesus viveu entre Espíritos, apesar de muita boa vontade no coração, ainda imperfeitos, inseguros na fé. Todos os Apóstolos foram testados em sua fé, e muitos negaram-na. No entanto, o Cristo não os desconsiderou, pois “Ele bem sabia o que havia no homem” (João, 5:25), como Emmanuel nos lembra no frontispício desta mensagem, ora refletida por nós.
Emmanuel nos lembra de seguir o Cristo, exemplificando o conhecimento já adquirido por nós.
Que Deus nos ajude a não deixarmos as tentações nos vencer, deixando a Cortina do “Eu” se fechar para nós.
Domício.


[1] O Livro dos Espíritos, questão nº 621. Onde está escrita a lei de Deus? “Na consciência.” a) — Visto que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade havia de lhe ser ela revelada? “Ele a esquecera e desprezara. Quis então Deus lhe fosse lembrada.”
[2] O Livro dos Espíritos, Questão nº 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? “Jesus.”
[3] Vide sobre as três revelações em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I.