domingo, 28 de outubro de 2018

APROVEITA


71
APROVEITA
Se alguém diz: – ‘Eu amo a Deus’, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
I João (4:20.)
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza divina.
Aproveita as lutas e dificuldades da senda para a expansão de ti mesmo, dilatando o teu círculo de relações e de ação.
Aprendamos para esclarecer.
Entesouremos para ajudar.
Engrandeçamo-nos para proteger.
Eduquemo-nos para servir.
Com o ato de fazer e dar alguma coisa, a alma se estende sempre mais além...
Guardando a bênção recebida para si somente, o espírito, muitas vezes, apenas se adorna, mas, espalhando a riqueza de que é portador, cresce constantemente.
Na prestação de serviço aos semelhantes, incorpora-se, naturalmente, ao coro das alegrias que provoca.
No ensinamento ao aprendiz, liga-se aos benefícios da lição.
Na criação das boas obras, no trabalho, na virtude ou na arte, vive no progresso, na santificação ou na beleza com que a experiência individual e coletiva se alarga e aperfeiçoa.
Na distribuição de pensamentos sadios e elevados, converte-se em fonte viva de graça e contentamento para todos.
No concurso espontâneo, dentro do ministério do bem, une-se à prosperidade comum.
Dá, pois, de ti mesmo, de tuas forças e recursos, agindo sem cessar, na instituição de valores novos, auxiliando os outros, a benefício de ti mesmo.
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Aproveita a gloriosa oportunidade de expansão que a esfera física te confere e ajuda a quem passa, sem cogitar de pagamento de qualquer natureza.
O próximo é a nossa ponte de ligação com Deus.
Se buscas o Pai, ajuda ao teu irmão, amparando-vos reciprocamente, porque, segundo a palavra iluminada do evangelista, "se alguém diz: – Eu amo a Deus’, e aborrece o semelhante, é mentiroso, pois quem não ama o companheiro com quem convive, como pode amar a Deus, a quem ainda não conhece?".
NOSSA REFLEXÃO
A nossa experiência na Terra tem sido, nas múltiplas encarnações que já realizamos, um celeiro de bênçãos e aprendizagens, nos campos do intelecto e da moral. Temos aprendido mais no campo do intelecto. Todavia, já avançamos bastante no campo da moral.
Devemos seguir a adiante, nem que seja por milímetros a milímetros, em cada encarnação.
Como diz Emmanuel, nesta mensagem que refletimos agora: “O próximo é a nossa ponte de ligação com Deus”. Essa ponte tem sido percorrida com uma certa dificuldade ao longo dos milênios de nossas existências. Nela, temos sido convidados a desenvolver a paciência e a misericórdia. Virtudes que têm sido verdadeiros desafios.
Como dizem Allan Kardec e os Espíritos Superiores que colaboraram com a Codificação Espírita:
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência. Um Espírito Amigo[1]

Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza da alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais. Allan Kardec[2]

Então, temos um longo caminho a percorrer se quisermos ser chamados Filho do Homem (ou Homem de Bem[3]).
Nessa estrada ou nessa ponte deveremos amar a Deus, amando o nosso próximo.
Que Deus nos ajude.
Domício.

domingo, 21 de outubro de 2018

SOLIDÃO


70
SOLIDÃO
O presidente, porém, disse: – Mas, que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: – Seja crucificado (MATEUS, 27:23).
À medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à frente.
Em torno de ti, a claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e o teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de altura?
Choras, indagas e sofres...
Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com o serviço aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinho.
Não te canses de aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do Senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça.
Recorda-te dele e segue...
Não relaciones os bens que já espalhaste.
Confia no infinito Bem que te aguarda.
Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.
NOSSA REFLEXÃO
Não deve existir solidão maior que falar e não ser escutado. Faz parte do exercício de aprender e ensinar. Mas ela só será sofrida se não detemos a compreensão de que todos têm o seu momento de aprofundar seus entendimentos da vida. Nem todos possuem, num determinado tempo, a nossa compreensão, que é individual, mas pertencente a um coletivo específico, e que nem sempre está reunido, pois seus membros têm ocupações voltadas para terceiros, em lugares diferentes.
O Cristo viveu a solidão da companhia de seus beneficiados, em vários momentos de sua vida, neste planeta. Contudo, tinha sua mente ligada ao nosso Criador que nos enviou.
Não nos preocupemos em convencer. Lembremos de Jesus. Veio há 2000 anos, e, até hoje, quantos já O compreenderam? Ele não se preocupou em convencer, pois falou por parábolas, deixando suas explicações, para 1853 anos depois, com a vinda do Consolador que Ele prometeu – traduzido no Espiritismo.
Entendamos que a solidão do falar sem ser escutado é um exercício de paciência, indulgência e de respeito ao ritmo do semelhante. Lembremos que, também, nos fizemos de surdos em outros momentos, bem como agora, quando não damos valor às intuições de pessoas mais esclarecidas e até mesmo às inspirações do nosso Anjo da Guarda.
Mas Emmanuel fala de outra solidão que é a do ser se elevar, deixando para trás aqueles com quem conviveu na “infância”. Um afastamento natural, decorrente das mudanças de pensamentos e hábitos ou, mesmo, do comprometimento com tarefas de maior responsabilidade. Se a tarefa é visando o bem comum, que pode ser sacrificial, com possibilidades de sofrimento carnal, com certeza a solidão ocorrerá, mas será sofrível, isto, é, passageira.
Todavia, a solidão buscada pelo sentimento de superioridade deve ser evitada, pois isto denota egoísmo. Ninguém se torna superior se afastando dos que se atrasam em sua evolução. Pelo contrário, devemos nos lembrar do Mito da Caverna, de Platão, e voltar para resgatar os que ficaram para trás. Como nos diz Um Espírito Protetor[1]:

A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la. Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta.
Então, nos elevemos com compreensão de que a elevação pode nos trazer a solidão dos que não nos acompanham. Contudo, o motivo de elevar-se deve ser sempre o de estar disponível a quem deseja fazer o mesmo.
Que Deus nos ajude.
Domício.



[1] Vide em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, Item 10.

domingo, 14 de outubro de 2018

FIRMEZA E CONSTÂNCIA


69
FIRMEZA E CONSTÂNCIA
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Paulo (I CORÍNTIOS, 15:58).
Muita gente acredita que abraçar a fé será confiar-se ao êxtase improdutivo. A pretexto de garantir a iluminação da alma, muitos corações fogem à luta, trancando-se entre as quatro paredes do santuário doméstico, entre vigílias de adoração e pensamentos profundos acerca dos mistérios divinos, esquecendo-se de que todo o conjunto da vida é Criação Universal de Deus.
Fé representa visão.
Visão, é conhecimento e capacidade de auxiliar.
Quem penetrou a "terra espiritual da verdade", encontrou o trabalho por graça maior.
O Senhor e os discípulos não viveram apenas na contemplação.
Oravam, sim, porque ninguém pode sustentar-se sem o banho interior de silêncio, restaurando as próprias forças nas correntes superiores de energia sublime que fluem dos Mananciais Celestes.
A prece e a reflexão constituem o lubrificante sutil em nossa máquina de experiências cotidianas.
Importa reconhecer, porém, que o Mestre e os aprendizes lutaram, serviram e sofreram na lavoura ativa do bem e que o Evangelho estabelece incessante trabalho para quantos lhe esposam os princípios salvadores.
Aceitar o Cristianismo é renovar-se para as Alturas e só o clima do serviço consegue reestruturar o espírito e santificar-lhe o destino.
Paulo de Tarso, invariavelmente peremptório nas advertências e avisos, escrevendo aos coríntios, encareceu a necessidade de nossa firmeza e constância nas tarefas de elevação, para que sejamos abundantes em ações nobres com o Senhor.
Agir ajudando, criar alegria, concórdia e esperanças, abrir novos horizontes ao conhecimento superior e melhorar a vida, onde estivermos, é o apostolado de quantos se devotaram à Boa-Nova.
Procuremos as águas vivas da prece para lenir o coração, mas não nos esqueçamos de acionar os nossos sentimentos, raciocínios e braços, no progresso e aperfeiçoamento de nós mesmos, de todos e de tudo, compreendendo que Jesus reclama obreiros diligentes para a edificação de seu Reino em toda a Terra.
NOSSA REFLEXÃO
Nesta mensagem de Emmanuel, que se reporta à Paulo, numa Carta aos coríntios, traz um banho de energia a todos e todas que estão engajados(as), de modo coletivo ou “individual” (nunca estamos sozinho). Ela nos reporta, também, à outra mensagem, do Espírito Hilário Silva, psicografada por Chico Xavier e publicada no livro “O Espírito da Verdade”[1] (FEB), referindo-se a labuta incansável, mas sofrida, de A. Kardec, em que ele recebe uma carta de uma pessoa que quase se suicidava se não encontrasse O Livro dos Espíritos, próximo ao local onde iria cometer o suicídio. Foi um banho de renovação em nosso Codificador.
Quando Emmanuel encontrou-se pela primeira vez com Chico Xavier, foi logo anunciando centenas de obras psicografadas e informando ao médium que ele precisaria tão somente de muita disciplina.
Tudo isto nos faz entender que nenhum trabalho no bem se constitui apenas em prazer (em verdade, tudo que nos faz bem nos dá prazer), pois há os percalços que se constituem em momentos de aprendizagens, de exercício da fé e da perseverança.
Contudo, temos sempre, nos trabalhos de estudos, reflexão e caridade, a companhia de amigos superiores a nós, no plano espiritual, que velam pelo nosso sucesso, nos inspirando, nos dando energias que servem como bálsamo na hora do desânimo e da vacilação da fé[2].
Que sejamos, assim, firmes e constantes nos propósitos do bem.
Que Deus, o Cristo e nossos mentores espirituais nos ajudem.
Domício.



[1][1] Vide nossa reflexão sobre essa mensagem no nosso blog O Espírito da Verdade.
[2] Vide, sobre isso, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXV, Item 2.

domingo, 7 de outubro de 2018

SEMENTEIRA E CONSTRUÇÃO

68
SEMENTEIRA E CONSTRUÇÃO
Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Paulo (I CORÍNTIOS, 3: 9).
Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que ignoram a verdade divina.
Se já recebemos da Boa-Nova a lâmpada acesa para a nossa jornada, somos compulsoriamente considerados colaboradores do ministério de Jesus, competindo-nos a sementeira e a construção dele em todas as criaturas que nos partilham a estrada.
Conhecemos, pois, na essência, qual o serviço que a Revelação nos indica, logo nos aproximemos da luz cristã.
Se já guardamos a bênção do Mestre, cabe-nos restaurar o equilíbrio das correntes da vida, onde permanecemos, ajudando aos que se desajudam, enxergando algo para os que jazem cegos e ouvindo alguma coisa em proveito dos que permanecem surdos, a fim de que a obra do Reino divino cresça, progrida e santifique toda a Terra.
O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do Apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia.
Em toda parte, porém, vemos pedreiros que clamam contra o peso do tijolo e da areia e cultivadores que detestam as exigências de adubo e proteção à planta frágil.
O ensinamento do Evangelho, contudo, não deixa margem a qualquer dúvida.
Se já conheces os benefícios de Jesus, és colaborador dele, na vinha do mundo e na edificação do espírito humano para a Eternidade.
Avança na tarefa que te foi confiada e não temas. Se a fé representa a nossa coroa de luz, o trabalho em favor de todos é a nossa bênção de cada dia.
NOSSA REFLEXÃO
Grande responsabilidade Emmanuel nos dá, chamando-nos a razão de que se somos detentores do conhecimento espírita, somos trabalhadores da seara do Cristo em potencial. Inicialmente como estagiário que ainda precisa aprender como semear, como edificar. Nos inscrevemos em curso de longa duração, em que o trabalho cooperativo é de fundamental importância, e a paciência no labor é imprescindível, pois como diz Emmanuel: “O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia”.
Estamos vivendo momentos críticos em nosso planeta, onde o mal ainda impera. Emmanuel já nos adiantou na década de 1940, quando da publicação do livro “Caminho Verdade e Vida”[1], que, naquela época, pelos motivos decorrentes da 2ª Guerra Mundial, adubava-se “[...] o chão com sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir”.
Então, ainda é propícia a afirmação de que nossa humanidade está se reconstruindo, ou mesmo se edificando, visando estabelecer o Reino de Deus neste planeta que agora está no limiar de se transformar em um planeta de regeneração.
Então, todo aquele que já detém o conhecimento cristão se configura como um obreiro do Senhor, e da última hora. E no que diz respeito a nós, espíritas, o Espírito Constantino nos afirma em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX, item 2:

Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade – Constantino, Espírito protetor (Bordeaux, 1863).

Então, o que o Apóstolo Paulo nos ensinou foi ratificado pela Doutrina Espírita.
Que possamos corresponder ao chamado para o trabalho, aprendendo e ensinando, com paciência, e voltados para o que mais importa numa vida corpórea, que é praticar as Leis de Deus, se purificando a cada dia, para num século vindouro, ou milênio, sermos chamados Filhos de Deus.
Que o Pai, o Irmão Maior e todos os nossos protetores nos ajudem.
Domício.

Segue uma poesia de L. Angel sobre os trabalhadores da última hora.

OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
L. Angel 
Tarefa por demais pesada,
Não mais que o nosso ombro pode suportar.
Ser espírita, ser cristão, é subir a escada
Cujo topo é a felicidade a alcançar.

Trabalhadores da última hora
São os espíritas convictos e pregadores
Da Lei da reencarnação que não demora
Ser também a Lei de seus detratores.

De Moisés ao Espiritismo,
Numa evolução religiosa,
Temos o Cristianismo.

O Espiritismo redivive
As lições do Cristo, elevadas e amorosas,
Pelo verdadeiro espírita, que as vive.


[1] Vide mensagem em nosso blog Caminho, Verdade e Vida, seguida de nossa reflexão.