APRENDAMOS COM JESUS
Suportando-vos
uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa; assim
como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
Paulo
(COLOSSENSES, 3:13).
É
impossível qualquer ação de conjunto, sem base na tolerância.
Aprendamos
com o Cristo.
O
Homem identifica no próprio corpo a lei da cooperação, sem a qual não
permaneceria na Terra.
Se o
estômago não suportasse as extravagâncias da boca, se as mãos não obedecessem
aos impulsos da mente, se os pés não tolerassem o peso da máquina orgânica, a
harmonia física resultaria de todo impraticável.
A
queixa desfigura a dignidade do trabalho, retardando-lhe a execução.
Indispensável
cultivar a renúncia aos pequenos desejos que nos são peculiares, a fim de
conquistarmos a capacidade de sacrifício, que nos estruturará a sublimação em
mais altos níveis.
Para
que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo.
Para
que a tarefa nos ajude, é imprescindível nos disponhamos a ajudá-la.
Recordemos
que o supremo Orientador das equipes de serviço cristão é sempre Jesus. Dentro
delas, a nossa oportunidade de algo fazer constitui só por si valioso prêmio.
Esqueçamo-nos,
assim, de todo o mal, para construirmos todo o bem ao nosso alcance.
E,
para que possamos agir nessas normas, é imperioso suportar-nos como irmãos,
aprendendo com o Senhor, que nos tem tolerado infinitamente.
NOSSA REFLEXÃO
O bom
Jesus foi um exemplo de conduta para toda a humanidade. Afinal, foi para isso que
se sacrificou ao descer de sua altura, até nós, para nos ensinar, pessoalmente,
como deveríamos nos conduzir perante a todos e todas que convivessem conosco,
em família, no clube, no trabalho, na rua e no templo religioso.
Reuniu
doze Discípulos e serviu a todos como um verdadeiro líder deve fazer, motivando
a todos a fazer o certo. Disse Ele:
Aquele
que quiser tornar-se o maior, seja vosso servo; e aquele que quiser ser o
primeiro entre vós seja vosso escravo; do mesmo modo que o Filho do Homem não
veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de muitos. (MATEUS,
20:20 a 28.)[i]
Então,
baseados num princípio de humildade, devemos nos conduzir de modo cristão em
qualquer trabalho, especialmente no trabalho espírita, como o Cristo nos
ensinou. Na condição de líder de um grupo ou de um trabalho, devemos
escutar a todos e a todas para que a sua Coordenação seja o resultado da compreensão
real dos objetivos e procedimentos a serem executados.
Como
Emmanuel nos adverte nesta mensagem, que ora refletimos:
Indispensável
cultivar a renúncia aos pequenos desejos que nos são peculiares, a fim de
conquistarmos a capacidade de sacrifício, que nos estruturará a sublimação em
mais altos níveis.
Isto
é, entender que o trabalho na seara cristã não é nosso, mas do Cristo, é
indispensável para a harmonia de um grupo de trabalho espírita. Devemos ser nem
muito arrogante, nem muito acrítico, pois muito vale a nossa experiência para o
engrandecimento do trabalho. Contudo, não queiramos que sempre prevaleçam as
nossas ideias.
Sejamos
benevolentes com os nossos pares, como o Cristo é com todos nós, contando
sempre com todos para que o seu trabalho cada vez mais surta efeito nas
consciências de todos e todas que fazem ou buscam o trabalho assistencial ou
espiritual oferecido pela Casa Espírita.
Que Deus
nos ajude a ter sempre isso em mente no nosso dia a dia.
Domício.
[i] Allan Kardec disserta sobre essa
passagem evangélica, e outras similares, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VII (Bem-aventurados os pobres de
espíritos), Item 6.
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