domingo, 22 de abril de 2018

SOMENTE ASSIM


45
SOMENTE ASSIM
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Jesus. (JOÃO, 15:8).
Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre crucificado e redivivo.
NOSSA REFLEXÃO
Somente assim, via o Cristo que se denominou o Caminho, a Verdade e a Vida, seremos verdadeiramente gratos ao Pai que nos criou destinado a uma felicidade eterna.
Ainda há tempo, estamos na última hora. Tem muito serviço, e dependendo do serviço seremos infinitamente gratificados[1].
Todo instante, sempre, é instante de recomeçar e pegar na charrua. Estamos numa reencarnação, quase decisiva, que poderá nos classificar como um trigo nascente, diferentemente que fomos, por muitos milênios, como um joio a ser separado do trigo[2]. Deixemos de ser “mortos” em corpos vivos[3] e nos lancemos ao trabalho de reforma íntima que nos alçará a um grupo de verdadeiros espíritas.
Que Deus nos ajude.
Domício

PS: Segue um poema de L. Angel

Ama, Trabalha, Espera e Perdoa
L. Angel           17/03/2017

Quatro palavras...
Cada uma em nossa mente ecoa.
Fazem parte da crística lavra:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.


A vida tem suas dificuldades.
Mas tudo passa, o tempo voa.
Basta seguir com humildade:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.
 
Quem sua vida doa
Para o bem da humanidade,
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.
 
Assim, a vida do cristão é boa.
Pois essa é a sua religiosidade:
Ama, Trabalha, Espera e Perdoa.




[1] Vide cap. XX de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Os Trabalhadores da Última Hora).
[2] Vide artigo “Faxina Planetária” de Mário Frigéri na revista Reformador de abril/18 da FEB.
[3] Vide mensagem comentada de nº 112, de Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário